Teutonic's Order Last Survivor

Akira não queria comentar sobre a sua cicatriz porque achava uma falta de educação perguntar algo íntimo assim, pensou que ele poderia ter péssimas memórias disso, e por isso não quis levar a tona. Deu uma leve risadinha quando ele começou a pronunciar, na mesma hora sacou que o mesmo era um estrangeiro quando o tal falou sobre ser a primeira vez no japão.

- Hahaha, vejo que ainda tem uma grande dificuldade, mas em breve você se acostuma, Otto. O ponto de taxi é por aqui, venha comigo.

Começou a caminhar calmamente pelo aeroporto, em destino ao ponto de táxi, demoraria cerca de cinco minutos para o mesmo chegar lá.

- Por que veio ao japão? Nossa raça não trata estrangeiros muito bem, embora eu ache isso uma tremenda bobagem, então se alguém o tratar de forma grosseira, tente se acostumar, e nunca use a violência! É quase impossível um estrangeiro não se dar mal quando se mete em uma confusão, mesmo não sendo começada com você. Pretende fazer algo aqui?

Continuou a caminhar, com os braços atrás.

O jovem nunca imaginou como era a vida na Alemanha, então não fazia ideia do que ele estava falando, mas imaginou que estivesse ganhando pouco ou algo do tipo.

- Entendi... Tem família para alimentar?

Depois de passar cinco minutos, o local almejado estava bem a frente, havia apenas três táxis disponíveis.

- Deu sorte, bem, agora é por sua conta. Você parece ser muito gentil, é um bom rapaz, espero que eu possa te ver de novo. Aliás, tome meu número!

Akira pegou o seu bloquinho de notas, rapidamente anotou seu número na pequena folha, a rasgou e entrou diretamente para o homem costurado. Em baixo do papel, tinha um símbolo religioso. (Relaxa que não vai te fazer danos, tá imprimido no papel só)

- Sou Akira Netthesheim, um executor da Igreja. Nossa cidade está cheia de vampiros, você ficaria impressionado com tamanha quantidade, o trabalho da Igreja é os matar! Tendo presa na boca, a gente já chega matando! Tenha cuidado quando for sair a noite.

Deu um bom sorriso e apertou a mão do homem costurado. Acreditava fielmente que ele era um bom homem, então queria manter contato. Logo depois, um taxista se aproximou.

- Olá, posso ajudar?

Era um bom velhinho, bem inocente.

O jovem Akira foi embora, caminhando calmamente de volta para o seu posto no aeroporto, queria conversar de novo com o rapaz, embora tenha ficado meio triste por o tal não ter família, isso era algo muito melancólico.
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O velho olhou o papel, ficou pensando por alguns segundos pois tinha esquecido onde ficava esse hotel, mas logo depois se lembrou. Caminhou lentamente como um velho faz, adentrou no carro e buzinou para o costurado entrar.

- A corrida vai custar mil ienes. (28 Reais)

O velho então ficou esperando o rapaz entrar, estava cantarolando uma música antiga da marcha comunista.

- Novo por aqui? Recomendo não sair a noite, estamos tendo alguns problemas com Ghouls e Vampiros. Isso é muito ruim, embora a Igreja esteja sempre em alerta.

Ele parecia meio perturbado por se lembrar de alguns acontecimentos, mas logo voltava a cantarolar um pouco mais alto.

O velhote pegou o dinheiro, e guardou em sua carteira que não estava com tanta grana assim. Trancou as portas como de costume, e começou a dirigir até o local desejado pelo costurado. Suas pupilas dilataram quando ele falou sobre o evento da noite, ele até começou a dirigir mais devagar.

- Nós, humanos, temos que comer quando chega a hora da refeição né? O nosso almoço. E só jantamos porque acabamos tendo fome. Mas para os vampiros, a verdadeira refeição começa de noite, quando a segurança abaixa, e muitos estão dentro de suas casas. Aqueles que estiverem na rua sem devidas proteções, nunca são perdoados. Ghouls devoram apenas cadáveres, então os cemitérios estão em longa proteção.

Voltou a dirigir no ritmo normal, voltando a cantarolar, não demoraria muito para chegar no local.

- Minha mulher foi morta por um vampiro, tínhamos sessenta e cinco anos de casado.

O clima tenso se expande pelo local.

O motorista destrancou toda as portas após chegar ao local, virou o rosto e olhou atentamente aos olhos do costurado.

- Não me lembro, fizeram uma lavagem cerebral em mim para que eu não lembrasse o rosto do causador. Mas enfim, apenas tome cuidado, você deve ir a Igreja para saber de mais detalhes. Eu tenho que falar isso para todos os meus passageiros por obrigação, fique bem garoto.

Esperou que o costurado saísse de seu do carro, e em seguida foi embora com uma expressão triste marcada em seu roto.
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No hotel, uma das empregadas avistou o rapaz de longe parando na frente do hotel, e correu rapidamente até o mesmo.

- Olá senhor! Deseja ficar no nosso hotel? Entre...! E faça sua inscrição ali no caixa diretamente no computador.

Ela nem mesmo sabia se ele tinha parado para ficar no hotel, mas estava desesperada em conseguir qualquer cliente.

A empregada não entendeu nada por um marmanjo daqueles não saber usar um computador, retribuiu cm um sorriso e começou a fazer os dados. Retirou o seu celular logo em seguida, e rapidamente tirou uma foto do rapaz da cabeça aos pés.

- Bem, vou te explicar como funciona.

Ela virou o monitor na mesma hora, e lá estava a foto que ela tinha tirado do costurado, ela estava amarela.

- Amarelo é quando você ainda não se cadastrou, quando não é um habitante deste hotel. Se tiver na cor verde, você é um habitante deste hotel, não enfrenta nenhum problema. Vermelho é quando você atrasa o pagamento, onde se não pagar em 48 horas, seu perfil é enviado para a polícia e você se torna um procurado por golpe.

Na mesma hora, ela entregou a chave para o mesmo, e deu uma piscadela.

- Me dê a grana, que você ficará verde.

Assim que ele entregasse o dinheiro, sua foto se tornaria verde após ela digitar um comando no computador. A chave do quarto do costurado estava em cima do balcão, cujo estava escrito na chave '' Quarto 1-C''.

- É só entrar no corredor, é a terceira porta.